Unir qualidade e estrutura para fazer um feijão muito apreciado na mesa do consumidor

Unir qualidade e estrutura para fazer um feijão muito apreciado na mesa do consumidor

Uma moderna Unidade de armazenamento, secagem, beneficiamento e empacotamento de feijão, com 40 mil metros quadrados de área construída fortalece a cadeia produtiva do feijão e dá mais segurança aos produtores que se dedicam a esta atividade. Com menos de dois anos de operação a Unidade de Negócios Feijão, em Castro, trabalha com 6 Linhas de produtos para empacotamento. Tropeiro e Caldo Gostoso são os principais produtos e estão sendo comercializados em pontos de venda dos Campos Gerais, na grande Curitiba e região metropolitana.

TROPEIRO E CALDO GOSTOSO – As marcas próprias Tropeiro e Caldo Gostoso já despontam entre as mais vendidas na grande Curitiba e região metropolitana. De acordo com o gerente da Unidade, Everson Lugarezi esse resultado é muito importante para o trabalho com as marcas próprias da Unidade. "Nas vendas estamos entre as maiores marcas do mercado e esse resultado é motivador pois mostra que estamos abrindo espaço perante um consumidor exigente. O nosso objetivo é fortalecer cada vez mais a cadeia produtiva do feijão, í:lando mais tranquilidade e segurança aos produtores que se dedicam a essa atividaCle" analisa Lugarezi.

PRODUÇÃO – Maior produtor de feijão do Brasil, o Paraná tem nos Campos Gerais a região de maior produção de todo Estado. De forma pioneira, se distingue também por contar com a primeira Unidade de Beneficiamento de Feijão constituída no país por uma cooperativa. "Dentro do planejamento estratégico da Castrolanda nós temos bem claro e definido que a cooperativa é organizadora e coordenaí: lora das cadeias produtivas, sozinha abrangendo toda cadeia até o consumidor final ou em parceria. Isso só foi possível porque os produtores acreditaram na cooperativa, que é uma ferramenta para o produtor ir ao mercado': disse Frans Borg, Diretor Presidente da Castrolanda.

A dona de casa busca sempre aquele feijão que esteja mais Limpo, pouca escoLha no pacote, grãos Lisos, com cozimento rápido em torno de 20 a 30 minutos de panela, que o caldo seja grosso, gerando um caldo gostoso no momento de servir a mesa.

Variedades
A análise é do coordenador de comerciaLização de feijão na Castrolanda, Dionei Drews. Segundo Drews, atualmente no mercado são diversas as variedades de feijões oferecidas no mercado.

Feijão Preto: Muito consumido no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, o feijão preto é também apreciado em todo o país em feijoadas e na cozinha mexicana. Este grão é resistente em períodos de seca e é bastante produtivo, ou seja, a colheita costuma ser farta. O caldo pode ser preto ou de cor amarronzada, abaixo as cultivares mais comuns no Brasil: lrapuru, Tuiuiú, Esplendor, Esteio, Campeiro, ANFP9 eTiziu.

Feijão Carioca: O Brasil produz em média 3 milhões de toneladas de feijão por ano, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e é um dos alimentos básicos do país. Há diversos tipos disponíveis no mercado, mas nem todos são consumidos em grande escaLa. O feijão carioca, também chamado de carioquinha, é o mais consumido no Brasil correspondendo a 85% das vendas. O grão bege e com Listras marrons se popularizou no país a partir da década de 70, pois é muito produtivo. PopuLar, com sabor agradável, cozimento rápido e casca fina, o carioca foi escolhido para se tornar o primeiro feijão transgênico desenvolvido no Brasil. A nova variedade será resistente ao mosaico dourado, umas das principais doenças que atacam a Lavoura. A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que encabeça as pesquisas, acredita que em 2015 o grão estará disponível para plantio. Abaixo as variedades de carioca mais cultivada: Campos Gerais, Estilo, Tangará, Pérola,Juriti, Dama, ANFC9, Requinte, Madre Pérola, Milenia,Gole Campeão 2.

Feijão branco: com caldo ralo e casca fina, o feijão branco é usado em pratos como saladas, sopas e ensopados, além de ser servido com dobradinha (ou buchada). O consumo não é muito popuLarizado e há poucas plantações deste grão. Costuma ser apreciado nos Estados de São Paulo e no Rio Grande do Sul.

Feijão-de-corda: bastante apreciado no Nordeste e em Minas Gerais e é considerado uma variação do feijãofradinho. Não é um grão que produz caldo, mas pode ser consumido como aperitivo. Também é chamado de feijão-macaçar ou caupi.

Feijão fradinho: que também é chamado de feijão-de-corda em algumas regiões, é utilizado para preparar saladas ou pratos especiais. Pouco consumido, é um grão que não produz caldo e tem o sabor frutado. É consumido na Bahia, no preparo do acarajé.

Feijão-jalo: tem os grãos alongados e é Levemente adocicado, com massa consistente e caldo grosso. Pode ser utilizado para engrossar feijoadas, fazer tutu e no feijão tropeiro. É pouco consumido no Brasil, mas costuma ser exportado para os países árabes.

Feijão jalo-roxo: de coloração avermelhada é uma variação do jalo comum. Com grãos grandes, é utilizado em sopas e saladas nas cozinhas paulista, mineira e goiana.

Feijão-azuqui ou adzuki: são menores do que os de variedades mais conhecidas, como o carioca. O azuqui é mais adocicado e bastante utilizado em sobremesas da culinária do Japão, de onde é originário. É pouco cultivado no Brasil.

Feijão-bolinha: também conhecido como manteiga, tem sabor agradável, mas deixou de ser consumido no pafs por escassez de plantações e demanda. O grão é bastante suscetível a pragas e doenças e só é produzido por encomenda.

Feijão-mulatinho: se parece com o grão do tipo carioca, mas sem as Listras. É um feijão que teve seu consumo reduzido a partir da década de 70 no Brasil. Tem sabor suave e boa produção de caldo.

Drews explica que são estas as variedades mais comuns no mercado atualmente. "Há diferenciações com relação a tamanho de grão, Listras, padrão no cozimento, caldo, tempo escurecimento do grão no caso do feijão cores durante período exposto na gondola de mercados", finaliza.

"Nas vendas estamos entre as maiores marcas do mercado e esse resultado é motivador pois mostra que estamos abrindo espaço perante um consumidor exigente."
Everson Lugarezi – Gerente Unidade de Feijão