Castrolanda altera nomenclatura e direcionamento de setor

Castrolanda altera nomenclatura e direcionamento de setor
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No ano de 2013 a Castrolanda criou o setor de Sistema de Gestão Integrado-SGI. Após cinco anos de trabalho, a área passa a se chamar “Gestão da Estratégia e Processos” e se reportará ao Controller da cooperativa. A mudança vai além da simples alteração de nomenclatura, mas representa um novo modo de atuação e direcionamento do setor.

O controller, Pedro Dekkers, relata que o colegiado gerencial aprovou o novo escopo de trabalho do setor, que prevê uma atuação mais estratégica e menos operacional. Dekkers menciona que há cinco anos o setor vem disseminando programas de qualidade, boas práticas de gestão e buscando desenvolver uma cultura voltada a processos na cooperativa. “O trabalho feito até o momento foi muito importante para disseminar uma cultura que não tínhamos aqui, que é de planejamento estratégico, gestão de indicadores, mapeamento de processos, ferramentas de qualidade, etc., mas chegou o momento de darmos um passo a frente”, comenta.

Dekkers explica que a área estava trabalhando sob demanda dos setores e estes atuavam conforme sua própria estratégia. Agora por meio da estratégia definida pela administração da Castrolanda, as unidades serão guiadas para seguir a direção ali estabelecida. O setor de Gestão da Estratégia e Processos será um instrumento de apoio do Controller no monitoramento das estratégias da cooperativa.  “A expectativa é que o setor desenvolva o dashboard estratégico da Castrolanda, o que nos dará os subsídios necessários para fazer o acompanhamento e reports esperados pelos Conselhos de Administração e Fiscal”, reitera Dekkers.

Jonathan Mendes, coordenador do setor de Gestão da Estratégia e Processos, conta que o SGI atuava dentro das áreas junto aos colaboradores executando e desenvolvendo profissionais. Segundo Mendes, a orientação é que nessa nova fase a atuação seja mais corporativa, olhando a organização como um todo e não do ponto de vista de uma ou outra unidade de negócios. O coordenador esclarece que será reduzido o número de projetos e programas com os quais o SGI atuava, como por exemplo o Farol do SGI, para empregar mais foco e especialização a algumas atividades estratégicas, alinhada aos direcionamentos da administração.

“As unidades de negócios deverão ser mais autônomas naqueles temas até então fomentados e desenvolvidos durante os cinco anos de SGI (padronização, desenvolvimento e análise crítica de indicadores, ferramentas de qualidade, tratativa de reclamações, entre outras), e o setor passará a ter um olhar mais corporativo, orientado pela estratégia, com foco e prioridade, e não tanto na operação do dia a dia das unidades de negócios”, diz.  Mendes descreve que antes os analistas de SGI atuavam em várias áreas com várias frentes de trabalho ao mesmo tempo, o que os tornava generalistas, agora estes profissionais serão desenvolvidos para se tornarem especialistas em seus temas de atuação.

O setor foi dividido em duas frentes de trabalho específicas, mas que não deixam de ser complementares. A frente “Gestão da Estratégia” se dedicará a assessorar o Planejamento Estratégico e BSC ao nível estratégico, de negócios indicadores e nível tático, consolidar resultados, monitorar e reportar ao Controller e Conselho, coordenar a pesquisa anual corporativa de satisfação, apoiar inscrições a prêmios e reconhecimentos à nível Castrolanda, disseminar boas práticas de gestão, entre outros. Já a frente de “Gestão de Processos e Qualidade”, será responsável por auxiliar as áreas na obtenção e manutenção de certificações e adequação à requisitos de clientes, elaborar, manter e disseminar o manual do sistema de gestão Castrolanda, desenvolver políticas e normas corporativas, fomentar programas como Kaizen e MASP nas unidades de negócios, com foco na melhoria, criatividade e inovação dos nossos processos administrativos e operacionais da Cooperativa, promover o Seminário Castrolanda de Boas Práticas, entre outras atividades.

O coordenador espera que a mudança no formato de trabalho represente uma nova onda de desenvolvimento para os profissionais que fazem parte do setor e que eles entreguem ainda mais valor aos negócios da Cooperativa, assim como ocorreu nos setores que aderiram ao SGI nestes últimos cinco anos de trabalho. Mendes espera que estes colaboradores atuem de “modo cirúrgico” naquilo que é relevante para a estratégia da cooperativa. Jonathan solicita aos negócios que não hesitem em contatar a área, “orientaremos sempre da melhor forma possível, a ideia não é se afastar e deixar de prestar serviço, mas sim melhorar a prestação de serviço de modo priorizado e com foco no resultado”, enfatiza.