TI recebe investimentos para reestruturação da área

TI recebe investimentos para reestruturação da área

Em que se transformará o antigo DAT?! O setor de Tecnologia da Informação traz a resposta para esta pergunta. O prédio está passando por reformas para daqui alguns meses tornar-se a sede do Centro Cooperativo de Tecnologia da Informação – CCTI. O novo nome demonstra que é uma área para toda a cooperativa, um setor que atende todas as áreas de negócios.

O coordenador de TI da Castrolanda, Luiz Fernando de Sousa Frederico, avalia que na nova estrutura o setor terá condições de atender com qualidade as necessidades dos outros setores, que é o principal objetivo. Frederico explica que a mudança foi motivada por dois fatores: o fato de haver muita demanda e não haver capacidade física de alocar novos colaboradores no espaço atual, e a necessidade de criar um ambiente que atraia novos colaboradores para trabalhar na área de TI da cooperativa.

Incentivador da reestruturação do setor, o diretor executivo da Castrolanda, Thomas Domhoff, acredita na filosofia de usar a estrutura que já se tem, ao invés de construir prédios e edifícios novos, e comenta que o antigo DAT tinha o formato adequado para o crescimento previsto da TI. "Temos urgência absoluta de espaço para apoiar o crescimento da área de TI, e já que vamos reaproveitar este edifício, vamos torná-lo mais harmônico com outros edifícios da colônia, como o museu, em estilo europeu", revela o diretor.

Domhoff declara que o crescimento da cooperativa vai ser cada vez mais focado em tecnologia e cita como exemplo que será implantado um novo sistema de gestão empresarial para as operações que compõe a Castrolanda. O novo sistema irá exigir mais desenvolvedores para entregar mais valor tecnológico para as áreas internas e para os cooperados. "Se não tenho espaço, e nem uma infraestrutura moderna, não consigo fazer isso", aponta Domhoff.

O novo escritório terá capacidade para 64 colaboradores sentados, 34 a mais do que o espaço atual permite, e ainda terá quatro salas de reunião para cinco pessoas, áreas de descanso comum, sala de inovação e copa. O coordenador de TI relata que o conceito é de um prédio colaborativo, estilo coworking, com mesas disponíveis para qualquer um trabalhar, sem uma "posição fixa" teoricamente. "Todos ficam no mesmo ambiente e, se precisar tratar de algo específico ou confidencial, tem as salas de reuniões fechadas", comenta.

Sobre a sala de inovação, Frederico conta que será um espaço propício a criação de novos processos e projetos, para que haja mais sinergia e os colaboradores se sintam mais pertencentes aquilo que estão entregando. O coordenador menciona que a sala de reuniões da Mulher Cooperativista foi mantida por ter um significado especial para a Castrolanda quanto às conquistas deste grupo. "A sala foi mantida no prédio novo, mas será usada em dois modelos. Continua a ser uma sala de reuniões, mas com a possibilidade de se tornar uma sala de treinamento, montada com equipamentos de informática", cita.

A reforma do prédio do DAT marca o começo da reestruturação que acontecerá na matriz da cooperativa. Thomas Domhoff expõe que o prédio corporativo também será ampliado e reformado, e não será construído um prédio grande central, pois se percebeu que a cooperativa caminha indiretamente para uma empresa descentralizada, com cada área atendendo seus cooperados de forma específica. "É parte de outro plano de reforma dos ativos que temos, ao invés de construir novos ativos por muito mais dinheiro", reitera o diretor ao revelar que a ideia é criar um campus que contemple a matriz, o centro de TI e talvez outros dois ou três pequenos edifícios. 

Data Center
O container recentemente instalado próximo ao estacionamento também é de responsabilidade da área de TI. No local foi instalada uma nova central de processamento e armazenamento de dados para aumentar o nível de segurança operacional dos equipamentos da Castrolanda. O ambiente é 100% controlado, monitorado e sensorizado, com o objetivo de garantir boas condições de trabalho para os equipamentos ali dispostos. Além disso, é protegido por solução de detecção e extinção de incêndio por gás supressor de oxigênio, garantindo a menor deterioração dos ativos em caso de desastres. O projeto do local conta com recursos elétricos redundantes e possui abordagem de forma dupla para todas as necessidades de conectividade dos equipamentos em operação. A estimativa de operação da solução em container é de 10 anos.