Precificação de sementes de trigo

Precificação de sementes de trigo
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A área de negócios agrícola recebeu cooperados na tarde da terça-feira, 20 de março, no auditório da unidade, para discutir e debater o modelo de formação da precificação da semente de trigo Castrolanda. 

O gerente de negócios, Márcio Copacheski, explicou que o intuito da reunião foi mostrar aos associados como é o negócio, como funciona, como precifica, quais os gargalos e como o setor de sementes está diante do mercado, além de abrir o assunto para sugestões e opiniões dos cooperados de algo que pode ser implementado no processo. “A ideia é abrir cada componente de custo, porque tem aquele custo, de onde vem e aonde isso impacta”, citou. 

A apresentação do processo de precificação foi realizada pelo coordenador comercial de sementes, Edson Martins de Oliveira, que abordou especificamente sobre os números da safra de inverno 18/18.  O coordenador esclareceu que oito itens compõe a base de preço de fabricação de semente própria e abriu cada custo detalhadamente: aquisição de matéria prima, pagamento de royalties ao obtentor da genética, bonificação ao produtor/cooperante, valores operacionais e administrativos, taxas setoriais, despesas com fretes entre filiais, projeção de perdas com descarte de lotes reprovados e não comercializados, margem líquida para rentabilizar o setor. 

No que tange a aquisição de matéria prima, por exemplo, Oliveira declarou que o setor de comercialização busca sempre encontrar o melhor momento para negociar. “Enquanto vocês sempre querem a melhor posição de mercado, nós buscamos comprar na melhor condição, com preço mais baixo, para tentar ser mais competitivo no preço final”, disse. Para facilitar o entendimento o coordenador apresentou uma tabela com o exemplo de uma cultivar e o custo de todos os critérios que mencionou item a item. 

Negociações de defensivos- No início do encontro a coordenadora do fornecimento de defensivos, Ândrea Kubaski Toniolo, revelou que estão sendo realizadas rodadas de negociações com as empresas fornecedoras e que todas estão sinalizando alta nos preços, principalmente em algumas moléculas, reflexo de fechamento de fábricas na China no ano passado.  

Ândrea expôs que para a safra de inverno deste ano sobrou estoque do ano passado. “Por conta da seca acabamos não utilizando tudo, então nós não vamos ter um impacto tão grande da alta dos produtos para a safra 18/18. Nessas rodadas de negociação estamos pensando em antecipar a compra de alguns produtos para a safra de verão 18/19 para que a gente tenha um custo não atualizado com toda esta alta que está vindo”, comentou.