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Evento das Amigas do Leite Castrolanda aborda a trilha de criação de bezerras

As áreas de Negócios Leite e de Cooperativismo da Castrolanda realizaram, na última quarta-feira (10), o evento Amigas do Leite - Trilha da Criação de Bezerras. O encontro, voltado a cooperadas, esposas e filhas de cooperados da pecuária leiteira, teve visita na propriedade e palestra com café colonial.

A primeira parte do evento foi realizada na Fazenda Ágape, do cooperado Paulo Trentin. A equipe da Assistência Técnica dos Negócios Leite da Castrolanda apresentou a trilha de criação de bezerras dividida em quatro etapas: pré-parto, primeiros cuidados com os animais, aleitamento e sanidade e principais doenças. As explicações foram realizadas em ambientes da fazenda e as mulheres puderam esclarecer dúvidas e compartilhar as experiências de suas propriedades.

A Analista Técnica, Cibelli Neufeldt, conta que a área foi procurada para realizar um evento voltado às mulheres envolvidas com a produção de leite nas propriedades. “Nesses encontros, a assistência técnica consegue mostrar um pouco do trabalho que é realizado nas fazendas, expor a nossa vivência diária e ter essa troca de informação entre as produtoras. Então, é bem gratificante poder participar e auxiliar no conhecimento dessas produtoras com relação à pecuária leiteira. Hoje, apresentamos a elas os cuidados com a primeira fase da criação da bezerra.”

O cooperado Paulo Trentin, que trabalha com leite há mais de 20 anos e cedeu a propriedade para a realização do evento, reforça a importância de compartilhar conhecimento com as produtoras. “Eu vejo esse momento com muita alegria por termos a oportunidade de ensinar e aprender. Acredito que isso é algo que fecha com o cooperativismo: mostrar o que é melhor, ver onde a gente errou para que outras pessoas não errem também e tornar o caminho mais curto para o acerto e o desenvolvimento da nossa área”.

Na segunda parte do evento, as mulheres cooperativistas assistiram à palestra ‘Impacto da criação de bezerras na produtividade futura das vacas’, ministrada por Antonio Cesar Aleixo, médico veterinário e Gerente de Produtos da Nutron, e desfrutaram de um café colonial no Restaurante Luiziana.

Troca de conhecimento e aumento na participação de mulheres

A cooperada Maria Benke, uma das idealizadoras do grupo Amigas do Leite, relata que o projeto, desenvolvido em 2017 para fomentar o conhecimento da pecuária leiteira entre as mulheres, foi retomado e agora também contempla um novo público.

“Hoje, depois de um tempo sem atividades presenciais por conta da pandemia, realizamos esse evento e vemos que o público mudou. Agora temos mulheres jovens participando. É muito interessante ver filhas de cooperados participando, porque isso faz parte da sucessão familiar. Então, todas elas atuam em uma propriedade e têm a oportunidade de visitar uma propriedade diferente. A Cooperativa faz o intermédio dessa visita, dá a condição de podermos nos reunir, confraternizar e levar um novo aprendizado às nossas propriedades”, observa Maria.

Aproximação com as produtoras

O Gerente Executivo de Negócios Leite da Castrolanda, Eduardo Ribas, reforça que esses eventos dão a oportunidade de conversar com as mulheres que estão à frente ou no apoio das propriedades. “Nós conseguimos explicar um pouco dos nossos conceitos, do que a área está fazendo, no que está investindo, o que está mudando e, ao mesmo tempo, mostramos também as dificuldades. Para crescer e desenvolver, precisamos do apoio das mulheres que são envolvidas na propriedade, do jovem, das empresas parceiras e de toda a Cooperativa. E hoje tratamos um tema tão importante: a criação da bezerra, o primeiro passo da produção de leite”.

O Coordenador da Assistência Técnica de Negócios Leite, Marcos Koch, reforça que a participação das mulheres na produção de leite é crescente e isso contribui de forma positiva para o desenvolvimento da área. “Essa sinergia que se constrói é muito grande e a gente sente os reflexos disso na evolução dos indicadores dentro das propriedades e na tomada de decisão. As estratégias adotadas são consolidadas de uma maneira muito positiva quando você tem o envolvimento do grupo como um todo.”

“Para o departamento, é muito importante, porque elas se tornam apoiadoras das decisões, nos exigem que estejamos preparados para corresponder com os novos desafios que são lançados também para as nossas equipes. E isso tudo faz com que o sistema, a Cooperativa e o produtor ganhem”, afirma Marcos.

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