Lançada a Pedra Fundamental do Moinho Trigo

Lançada a Pedra Fundamental do Moinho Trigo
O projeto vai ocupar uma área de 10 mil metros quadrados e terá capacidade total de moagem de 240.000 toneladas/ano.
 

Está em obras em Ponta Grossa o Moinho de Trigo das Cooperativas Agroindustriais Batavo, Castrolanda e Capal, que será considerado um dos mais modernos do País. A pedra fundamental foi lançada na sexta-feira (5) de abril com a presença de secretários do Estado, acompanhados do prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel e dos presidentes das cooperativas, além de outras autoridades e lideranças da agronegócio paranaense. O investimento de mais de R$ 85 milhões é liderado pela Batavo que tem 50% da participação, depois a Castrolanda com 27% e a Capal com 23%. O projeto, que tem área de 10 mil metros quadrados, terá capacidade total de moagem de 240.000 toneladas ao ano e receita estimada de R$ 200 milhões ao ano no final da segunda fase, com geração de 80 postos de trabalho. Totalmente automatizado, o Moinho vai utilizar a mais alta tecnologia oferecida por máquinas e equipamentos, oferecendo ao mercado consumidor segurança e garantia alimentar.

PROJEÇÕES – "Sabemos que em 2012 as projeções para a cultura foram muito boas, tanto na produção quanto no preço da commodity. Para 2013, acreditamos novamente numa boa safra e isso é muito importante, mas desafiante para a indústria. Porém, no agronegócio temos momentos de crise, de dificuldades, mas é por isso que existem as cooperativas, para dar suporte ao produtor rural e buscar alternativas viáveis na rentabilização e minimização destes impactos gerados pelos momentos desfavoráveis do agronegócio, principalmente em relação a cultura do trigo. A industrialização, certamente é a melhor alternativa para o nosso setor ao construir marcas fortes com produtos de qualidade, consolidando a participação de nosso Estado na agroindústria de ponta, favorecendo a geração de emprego e renda", destaca o presidente da Cooperativa Batavo, Renato Greidanus.

PRODUÇÃO INICIAL – Inicialmente serão produzidas farinhas industriais para panifícios, indústrias de biscoitos e massas no atacado, sem previsão para o varejo. O empreendimento beneficiará cooperados das três cooperativas, os quais vão agregar valor na atividade. Esse novo projeto envolve o trabalho de pesquisa de novas variedades com a participação da Embrapa, Coodetec e Fundação ABC.

TOTAL – Atualmente, a produção de trigo dos associados soma algo próximo a 300 mil toneladas ao ano, por isso o projeto terá flexibilidade de duplicar a capacidade. Além disso, o moinho deverá consumir para a produção de farinha, cerca de 20% de trigo importado, e ainda estimulará o plantio das áreas dos cooperados, pois trará maior liquidez na venda de sua produção. De acordo com o gerente agrícola da Batavo, Anacleto Luis Ferri, o bom momento para o trigo está trazendo mais alento ao produtor, já que a área de produção deve aumentar em 20% na safra 2013. Somadas as cooperativas Batavo, Castrolanda e Capal tem mais de 2.700 associados.

"Todos estes investimentos são possíveis graças à intercooperação das Cooperativas ABC, nos produtos de maior volume que exigem um investimento maior, como é o caso do leite, carnes e trigo, afinal a necessidade dos produtores é igual, indiferente a Cooperativa a qual estamos ligados. 
Frans Borg, diretor presidente da Castrolanda.


"Essa segunda parceria firmada entre as Cooperativas ABC deixa claro que nós definitivamente entramos na industrialização. O objetivo é agregar valor à produção e dar liquidez e segurança na comercialização da safra dos nossos associados." 
Erik Bosch, diretor presidente da Capal.

"A industrialização, certamente é a melhor alternativa para o nosso setor ao construir marcas fortes com produtos de qualidade." 
Renato Greidanus, diretor presidente da Cooperativa Batavo.

Localização – O moinho está sendo construído entre as unidades II e III da Cooperativa Batavo, às margens da BR 376, o que facilitará sinergia com o setor de armazenagem e acesso ao Porto de Paranaguá, sem contar com a disponibilidade de mão de obra qualificada na região. (Imprensa Batavo, Ocepar e Castrolanda)