Herança Holandesa expande produção de farinha em PG

Herança Holandesa expande produção de farinha em PG

Notícia Publicada em: ARede

Aumento de produção foi gradual nos últimos anos, e hoje atinge a marca de 450 toneladas por dia

Inaugurado há seis anos, o moinho Herança Holandesa amplia gradativamente sua produção em Ponta Grossa. Inicialmente produzindo farinhas especiais para linhas industriais do mercado para o setor empresarial, a unidade recebeu novos investimentos para ampliar sua linha, também ofertando seus produtos em mercados para o consumidor final. O investimento foi realizado através do intercooperativismo da Capal, Castrolanda e Frísia, que compõem a marca Unium.

Essa mudada de rumo aconteceu em 2017, quando houve o investimento em tecnologia para produzir para o uso doméstico, cujos produtos chegaram às gondolas dos supermercados no segundo semestre de 2018. Hoje, a alta tecnologia proporciona a produção de 25 tipos de farinha de trigo para a comercialização nos setores industrial e varejista, entre elas a Herança Holandesa Premium, Herança Holandesa Tradicional e Precisa – esta última uma segunda marca da empresa com preço reduzido ao consumidor.

Esse crescimento e expansão fez com que hoje o moinho chegue à marca de cerca de 100 pessoas empregadas de forma direta e indireta, e ao processamento 450 toneladas de trigo por dia. A maior parte da matéria-prima usada no moinho vem dos cooperados da região dos Campos Gerais ligados às cooperativas da Unium (Frisia, Capal e Castrolanda). No ano passado, o moinho obteve um faturamento de R$ 160,89 milhões.

Cleonir Vitório Ongarato, coordenador de negócios da Herança Holandesa, o projeto da cooperativa é conquistar o mercado de dentro para fora. “Primeiro, temos que ser bons em casa e depois ir avançando, à medida que comprovamos a qualidade do nosso produto e conquistamos a confiança do produtor e dos clientes”, afirma. Qualidade a qual faz parte da unidade desde que foi inaugurada. No último ano, a Herança Holandesa conquistou a recertificação ISO 22000:2005, que atesta que a planta industrial é livre de contaminantes físicos, químicos e biológicos.

Produção

Para chegar até a mesa do consumidor, o trigo passa por diversos processos, desde sua originação e segregação, até o melhoramento e rastreabilidade, com qualidade atestada por análises de umidade, pH, alveografia, farinografia, amido danificado, cor, cinzas, número de queda, glúten, extensiografia, microscopia e micotoxinas. Cada tipo de farinha de trigo tem seu mercado indicado e seu grau de pureza”, diz Ongarato.

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