Geração de energia limpa da Cooperativa Castrolanda é destaque na COP26

Geração de energia limpa da Cooperativa Castrolanda é destaque na COP26
An overhead aerial shot of a thick forest with beautiful trees and greenery

O trabalho de sustentabilidade e geração de energia limpa realizado pela Castrolanda chamou a atenção do mundo durante a Conferência do Clima das Nações Unidas (COP26), realizada em Glasgow, na Escócia, durante a última semana. A força e capacidade de inovar do cooperativismo foi destaque durante o painel sobre Negócios Sustentáveis na Amazônia com a apresentação da gerente-geral da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Fabíola Nader Motta.

No espaço, a representante da OCB apresentou ao mundo o que as cooperativas brasileiras têm feito para aliar produtividade com preservação ambiental. Durante o debate, Fabíola citou o trabalho da Castrolanda e de outras quatro cooperativas paranaenses na produção de energia limpa por biomassa, que juntas evitam a emissão de 40 milhões de metros cúbicos de gás metano por ano.

A área de biomassa na Castrolanda é responsável pelo abastecimento contínuo das unidades fabris. O processo é feito por meio do cavaco, que gera menos gases de efeito estufa se comparado a outras fontes energéticas, além de possuir um menor valor de investimento, redução de custos com mão de obra e maior controle de automação e estabilidade nos processos.

A cooperativa possui atualmente 1632 hectares de florestas plantadas distribuídas em 19 fazendas localizadas majoritariamente nos municípios de Castro e Piraí do Sul, o que garante o abastecimento do produto ao longo dos anos. O manejo empregado para a confecção das florestas vai desde o plantio à colheita, utilizando material genético de alto poder calorífico, com potencial de queima extremamente elevado e baixo poder de cinzas.

Participantes

O painel na COP26 contou com a participação do ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, que não estava prevista na programação oficial. “Fiz questão de vir aqui porque o cooperativismo é um caminho para a preservação de regiões como a Amazônia. Esse modelo de negócios traz uma nova oportunidade para quem vive lá, através de todo o suporte que a cooperativa dá aos produtores locais. Suporte tecnológico, de inovação, suporte de educação, suporte, financeiro”, disse Leite.

Em sua fala, a gerente-geral da OCB lembrou que os olhos do mundo estão voltados para o Brasil. Ela ressaltou o papel protagonista que o cooperativismo pode ter para ajudar o país a cumprir as metas de diminuição do desmatamento ilegal e da emissão de gases do efeito estufa.

*Com informações da Ocepar/Sescoop-PR.