Cevada se torna alternativa lucrativa para a região

Cevada se torna alternativa lucrativa para a região

Notícia publicada em: Diário dos Campos

O período de baixas temperaturas no Sul do País marca a fase de plantio de cevada, cultura tipicamente de inverno utilizada como alternativa nas lavouras nesta época do ano. O Paraná lidera a produção brasileira do grão, sendo responsável por 60% das toneladas nacionais; de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a concentração fica em Guarapuava (171,8 mil t na última safra) e Ponta Grossa (71,5 mil t) – 98,55% de toda a cevada paranaense vem do que pode ser chamado como Centro-Sul.

Não por acaso, produtores e indústrias paranaenses investem cada vez mais no setor. Prova disso é o anúncio da construção de uma nova maltaria que entrará em operação em 2023 em Ponta Grossa, na Região dos Campos Gerais. O projeto – uma parceria entre as cooperativas Agrária (Guarapuava), Bom Jesus (Lapa), Coopagrícola (Ponta Grossa) e a Unium, marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal – tem previsão de investimento de R$ 1,5 bilhão e deve gerar mais de mil empregos.

A expectativa é de que a fábrica tenha uma produção anual de 240 mil toneladas de malte, volume que hoje corresponde a 15% do mercado nacional – e, com isso, o potencial de plantio de cevada apenas dos Campos Gerais poderá atingir 100 mil hectares por ano.

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