Castrolanda sedia encontro do planejamento estratégico do cooperativismo paranaense

Castrolanda sedia encontro do planejamento estratégico do cooperativismo paranaense

A Castrolanda sediou nesta segunda-feira (05/09) a reunião do planejamento estratégico do cooperativismo do estado, o PRC 100 – Paraná Cooperativo 100. Participaram do encontro profissionais da Castrolanda, Ocepar, Sescoop, Fecoopar, Sicredi, integrantes do comitê do PRC 100 responsáveis por  construir o planejamento estratégico de alianças do cooperativismo paranaense. A preocupação do grupo é desenvolver um trabalho que atenda as expectativas das cooperativas em relação a parcerias e alianças. O grupo terá reuniões mensais até que seja possível identificar os desafios para o futuro do setor.
 
CASES – Esse foi o segundo encontro do grupo e nesta oportunidade foram discutidos dois cases, um deles o processo de intercooperação das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal. Marco Antonio Prado, Diretor de Operações da Castrolanda e anfitrião do evento, em nome da Castrolanda deu as boas vindas e na introdução do case de apresentação relatou a história da formação das cooperativas dos Campos Gerais. Também apresentou o sistema de gestão da Castrolanda bem como a construção do organograma e suas divisões entre as diversas áreas de atuação da Cooperativa.
 
GESTÃO ESTRATÉGICA – Marco destacou o processo de gestão estratégica da Cooperativa que compreende a identidade organizacional, negócio, missão, visão e os valores e o diagnóstico estratégico, voltado para análises, posicionamento, vantagens e fatores de sucesso, o delineamento das políticas, objetivos, metas e planos de ação e também a implementação e controle para o acompanhamento orçamentário, indicadores e avalição contínua do alinhamento estratégico da Cooperativa. “A Castrolanda tem em seu “DNA” as parcerias. Ao todo se somam mais de 80 alianças e para tal precisamos investir continuamente  na formação de pessoas para que todos estejam alinhados as nossas estratégias. Recentemente concluímos um trabalho que envolveu cerca de 130 de nossas lideranças e assim todos estão comprometidos com o desempenho e resultados da Cooperativa”, complementa.
 
BOAS PRÁTICAS – As boas práticas também foram destacadas entre elas a criação da Assessoria de Cooperativismo que trabalha com programas voltados aos cooperados, entre eles as famílias, mulheres, jovens e a formação para a  educação cooperativista que envolve escolas das regiões de atuação da Castrolanda. Outro exemplo apresentado foi o Sistema de Gestão Integrado com foco em pessoas, processos e produtos. O SGI é um conjunto de processos que engloba os requisitos dos diversos sistemas de gestão adotados pela Castrolanda que visa atender prioritariamente às necessidades das partes interessadas da Cooperativa, garantindo a sustentabilidade de seus negócios com base no tripé econômico, social e ambiental.  Marco também destacou o estímulo a participação dos cooperados a qual contribui para o crescimento da cooperativa defendendo que desta forma sentem que podem influenciar os rumos e promove a responsabilidade com o desempenho da cooperativa.
 
INTERCOOPERAÇÃO – Os investimentos em conjunto entre Frísia, Castrolanda e Capal no processo de intercooperação foi o assunto principal do case de apresentação. A intercooperação é um modelo de negócios que garante alianças estratégicas em investimentos que oferecerem ao cooperado uma alternativa rentável e estruturada no mercado. Também promove um dos princípios do cooperativismo, pois operando juntas ganham escala de produção e força nos mercados regional, nacional e internacional. “É uma filosofia e a estratégia está inserida em todo o processo. A forma de gestão é única, porém sempre preservando a identidade de cada cooperativa. O leite foi a primeira experiência da intercooperação de nossas cooperativas”, disse o Diretor de Operações.
 
CRESCIMENTO – A intercooperação evolui para todas as cadeias produtivas de atuação das cooperativas, ou seja, formando Unidades de negócios e a gestão propriamente dita é bastante profissional. São utilizadas as estruturas já existentes em uma das singulares, acompanhado pelas Diretorias das três cooperativas como também, um Comitê de produtores representando todos os que fornecem a matéria-prima, como são investidores proporcionais a sua produção em um sistema de cotas de participação o que é a base para distribuição de sobras, sempre por Unidade de Negócio ou produto. A intercooperação já permitiu às cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal colocarem em produção plantas industriais das Usinas de Beneficiamento de Leite, Unidade Industrial de Carnes e o Moinho de Trigo Herança Holandesa.
 
PRC 100 – O modelo de implantação do PRC 100 – Paraná Cooperativo 100 tem como objetivo identificar os desafios futuros do setor, debater cenários e avaliar tendências que poderão impactar no desenvolvimento das cooperativas paranaenses, contribuindo para que o setor atinja os R$ 100 bilhões em faturamento.