Bovinocultores debatem assuntos estratégicos

Bovinocultores debatem assuntos estratégicos

Na tarde da última sexta-feira, 09 de março, a área de Negócios Leite reuniu cooperados no Memorial da Imigração Holandesa, para reunião a respeito de assuntos estratégicos relacionados ao setor e também sobre novos negócios para a área.  O gerente de negócios leite, Eduardo Ribas, explicou que a realização de reuniões com maior frequência atende pedidos dos cooperados. “É uma reunião informal para discutirmos e construirmos juntos o que é necessidade dos produtores”, explicou o gerente.

Comitê de Bovinocultores- Presente na reunião, o Comitê de Bovinocultores apresentou sua formação para o ano de 2018. Após eleições internas os membros definiram como coordenador o cooperado Sandro Hey e Ronald Rabbers como secretário. Rabbers falou em nome do grupo e enfatizou que o comitê está muito empenhado e focado em resgatar a excelência do setor pecuário dentro da Castrolanda. “Gostaríamos de estar com algumas situações mais avançadas, mas temos muito trabalho sendo feito, muita coisa sendo alinhada e reestruturada, e isso está tomando mais tempo do comitê. Esperamos que vocês nos cobrem, alertem, e nos ajudem a acertar esse novo caminho”, citou.

Licença ambiental- Um dos temas abordados no encontro foi a recente portaria do IAP que estabelece critérios para o licenciamento ambiental de propriedades que trabalham com a bovinocultura confinada e semiconfinada. Pedro Figueiredo, Engenheiro Ambiental, esclarece que antes a atividade não era regulamentada, e agora possui normas similares a outras atividades pecuárias como a suinocultura.

Conforme divulgado pela Agência de Notícias do Paraná, a portaria nº 29, de 06 de fevereiro de 2018, estabelece padrões para o licenciamento da atividade considerando a tipologia do empreendimento, sistema de criação e pelo número de cabeças dos animais. Também estabelece a documentação necessária para o protocolo de licenciamento ambiental de acordo com essa classificação.

Pedro alertou os produtores para alguns pontos relevantes da norma como a determinação de que o armazenamento de dejetos líquidos seja revestido e quanto a destinação de animais mortos.  O engenheiro comunicou que as propriedades já atuantes tem prazo de dois anos para solicitar a regularização ambiental e colocou-se a disposição para esclarecimentos de dúvidas.