Aliança Agrícola: como visitas a propriedades de cooperados se transformaram em mais de 100 ações de melhoria na área de negócio 

Aliança Agrícola: como visitas a propriedades de cooperados se transformaram em mais de 100 ações de melhoria na área de negócio 

A troca de experiências e o relacionamento entre as pessoas sempre foram, ao longo da história, grandes ferramentas do processo de desenvolvimento da Castrolanda. Durante 2022, essa foi a tônica do projeto Aliança Agrícola.  

A proposta buscou estreitar os vínculos entre colaboradores e cooperados por meio de visitas às propriedades. A ideia foi conhecer a história e especificidade de cada associado, entendendo as expectativas e buscando soluções que atendessem as necessidades dos produtores agrícolas.  

O projeto teve início ainda em 2019, mas foi no último ano que ganhou corpo e trouxe grandes resultados para a Castrolanda. Gerente de Insumos da área de Negócios Agrícola, Edson Martins de Oliveira destaca a importância da iniciativa para melhorar ainda mais o relacionamento com os cooperados. “Um dos pilares estratégicos da Castrolanda é o ‘Relacionamento com o Cooperado’. O programa surge como um canal fundamental para direcionar novos projetos, melhorar processos e criar uma aproximação das lideranças com o produtor, entendendo suas expectativas e criando soluções que atendam às necessidades”, explica.   

Durante o projeto, foram realizadas formações de 12 grupos de visitas às propriedades de cooperados.

Ao longo de 2022 foram mais de 50 colaboradores envolvidos, em 72 horas de contato direto com os cooperados – que chegaram a 48 participantes no ano. As visitas resultaram em um plano de ação com mais de 100 itens de melhoria no atendimento, projetos e processos, que devem ser trabalhados ao longo de 2023 dentro de cada setor específico da Castrolanda. 

Os bons números e as propostas de melhoria na área só foram possíveis por conta da metodologia por trás do funcionamento do projeto. O trabalho contou com o apoio das equipes de Estratégia e do Escritório de Projetos (PMO) da cooperativa ao longo de todo o processo de realização – desde a concepção do programa até a mensuração dos resultados. 

O Aliança Agrícola teve início com a formação de 12 grupos de visitas. Os times eram compostos por um líder – gestores ligados à gerência executiva ou colaboradores com uma proximidade maior junto aos cooperados – e por colaboradores responsáveis pelo apoio nas rotinas de trabalho.  

Na sequência foi a vez de encontrar os cooperados certos para integrar o programa. O principal critério utilizado na seleção foi o nível de engajamento dos associados em relação às transações nas áreas de Insumos e Sementes da Castrolanda, agrupando os nomes de acordo com o perfil de relacionamento. 

Após a definição, os grupos ficaram responsáveis pela preparação das visitas. O trabalho consistiu em levantar informações sobre a atuação do cooperado, como a forma de plantio, condições logísticas da propriedade, cultivares utilizados ou qualquer outra informação que possa nortear os trabalhos de visitação. 

As visitas foram divididas em quatro ciclos bimestrais e ocorreram entre os meses de abril e novembro. Nas propriedades o foco foi a coleta de informações junto aos cooperados, ouvindo cada um deles e entendendo as necessidades e principais dores no relacionamento com a Castrolanda.  

Ao final de cada bimestres, as informações coletadas eram levadas para uma reunião conjunta entre os líderes de cada grupo e a equipe de Governança. O objetivo é avaliar as informações coletadas e analisar as ações de melhoria. 

Em dezembro, já com as visitas concluídas e as informações lapidadas, a área de Negócios definiu um plano de ação em cada setor, além de escolher ações prioritárias para serem realizadas ao longo de 2023. Por conta dos bons resultados, o projeto já está confirmado para o próximo ano – inclusive com algumas mudanças para trazer ainda mais dinamicidade às ações.