Alegra: Superintendente Ivonei Durigon faz um balanço da atuação da marca e revela planos para o futuro

Alegra: Superintendente Ivonei Durigon faz um balanço da atuação da marca e revela planos para o futuro

Em 22 de outubro a Alegra Foods comemo- rou dois anos da inauguração oficial da unidade e lançamento da marca no varejo. A planta frigorífica é a mais moderna da América Latina, e a primeira a possuir linha de desossa contínua de pernil do mundo. Situada no Parque Caxambu, km 280 da rodovia PR 151, no Município de Castro, a unidade possui 44 mil metros quadrados de área construída e foi planejada para garantir sustentabilidade.

A planta possui sistemas de absorção para aproveitamento do calor gerado no processo industrial e de captação de água dos telhados e pavimentos para armazenamento da água e, além disso, reutiliza 20% da água consumida no sistema.

A marca está expandindo no mercado brasileiro e amplia sua representatividade mundo afora. Cerca de mais de 90 produtos levam o nome Alegra no varejo com o objetivo de apresentar o que a carne suína tem de melhor. A proposta de valor contempla oferecer produtos diferenciados, e que ofereçam praticidade e conveniência ao consumidor. Exemplo disso são as últimas três linhas lançadas: Cortes Temperados, Finas Fatias e Premium.

A Premium, lançada especialmente para comemorar os dois anos da fábrica, é formada por cinco cortes especiais chamados de T-Bone, Ribeye, Costela Desossada, Prime Rib e Lombo Inglês. Além de inovar nos cortes, a embalagem dessa linha conta com a tecnologia Skin Pack, sucesso na Europa, uma película de plástico tão fina e aderente que parece uma pele.

O Superintendente, Ivonei Durigon, conversou com a equipe do Castrolanda Notícias e fez uma avaliação dos dois anos de mercado, os desafios, estratégias e projetos para os próximos anos. Confira a entrevista.

Alegra acaba de completar dois anos no mercado. Qual sua avaliação desse período?
Considero que o primeiro ano foi de start-up, contratação e treinamento das pessoas e abertura de mercado, tanto interno quanto externo, num período de menor demanda e incertezas do país. Mas, mesmo diante destes desafios, conseguimos evoluir e fazer conquistas importantes para nossa marca. O ano de 2017, como segundo ano da marca Alegra no mercado, foi de uma grande aceitação de nossos produtos e reconhecimento na diferenciação, que é uma de nossas propostas. Fizemos um crescimento expressivo no mercado interno e externo e estamos em mais de 2.500 pontos de venda no Brasil e 1.000 pontos de venda em outros vinte e cinco países, com nossos produtos e marca nas gôndolas dos supermercados.

Quando a unidade inaugurou quais eram os desafios?
Quais são os desafios hoje? No início os desafios eram apresentar uma nova marca para o mercado e convencer os clientes a nos dar abertura e comprar nossos produtos. Ao mesmo tempo que o consumidor fosse até o supermercado e trocasse a marca que vinha comprando por uma marca nova, desconhecida até então. O desafio atual é ampliar o volume de abate, desossa e industrialização e expandir nossa atuação tanto no mercado interno como externo, consolidando nossa marca e conquistando o reconhecimento nos mercados em que já atuamos.

Sobre o relatório de sustentabilidade da Unidade, quais as principais ações sustentáveis que você destaca?
No final desse ano já teremos o relatório de sustentabilidade (GRI), que avalia, monitora e relata todas as ações e as entregas que fazemos relativas às legislações e nossas responsabilidades sociais, ambientais e energéticas. Da mesma forma a Alegra conquistou esse ano o primeiro certificado para bem estar animal do Brasil para suínos, através da entidade americana WQS, que é homologada para este fim. Importantes conquistas que estão diretamente linkadas a nossa proposta de valor.

Quais as estratégias da Alegra no mercado nacional?
Continuar ampliando nossa atuação em regiões que ainda não atuamos e continuar lançando produtos com inovação e praticidade para conquistar cada vez mais os consumidores. Para ampliar o consumo per capita no Brasil a Alegra tem o desafio de gerar confiança de que a carne suína que produzimos é de qualidade e tem origem e procedência dos cooperados associados a Frísia, Castrolanda e Capal, já reconhecidas nacionalmente.

E Alegra no mercado internacional?
Já atuamos em 25 países e pretendemos conquistar mercados como Rússia e China. Nossa proposta é ampliar nossa participação nos atuais mercados, atuando com mix de produtos diferenciados aos atuais.

Quais os projetos para os próximos anos?
Dobrar a produção de industrializados e de produção de cortes nos próximos cinco anos.