Alegra comemora 2 anos e lança nova Linha Premium

Alegra comemora 2 anos e lança nova Linha Premium
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Para comemorar os dois anos da inauguração da Unidade Industrial de Carnes, a Alegra Foods lançou em outubro a nova linha Premium. A linha Skin Pack conta com cinco cortes especiais embalados de forma a valorizar o que o produto tem de melhor. O T-Bone, Ribeye, Costela Desossada, Prime Rib e Lombo Inglês, vem para mostrar ao consumidor outras formas de preparar carne suína.

O vice-presidente da Castrolanda, Richard Hendrik Borg, cita que um dos focos do lançamento é revelar que a carne suína possui cortes diferenciados, assim como a carne bovina cujos nomes, conceitos e formatos são conhecidos.  Outro ponto é demonstrar que a qualidade e o sabor são muito bons e, dependendo do paladar, pode ser considerado melhor, com o diferencial de que o preço é mais acessível.

“Olhando ao redor nossos concorrentes, nós não temos tanto volume e tanta competência por escala. Nosso abate já é considerável, mas olhando outros frigoríficos grandes, a gente entende que não é pelo volume que teremos a melhor rentabilidade. Não temos esse volume para buscar rentabilidade, mas temos que buscar especialidades e essa é uma das missões que a equipe da Alegra está buscando para ser nosso diferencial”, esclarece o diretor da cooperativa.

Os produtos da nova linha Premium somam-se a outros mais de 90 itens que levam a marca Alegra no varejo.  Junto a ela, os últimos lançamentos do frigorífico são os cortes temperados e a linha finas fatias. O Superintendente da Unidade, Ivonei Durigon, explica que as novas linhas atendem a proposta de valor da marca que busca a diferenciação, a praticidade e a conveniência para o consumidor. “Dentro da proposta de valor da Alegra, o objetivo é produzir com inovação e diferenciação. Tendo em vista esse propósito lançamos essas linhas para agregar valor a cadeia e buscar o valor percebido pelo consumidor. Nesse ano estão sendo lançados mais de 20 novos produtos e a tendência é que para o próximo ano a gente continue”, menciona Durigon.

A inovação não para nos cortes, está também na apresentação do produto. A linha de cortes diferenciados é embalada em Skin Pack em bandeja, sucesso na Europa e ideal para envolver produtos fracionados. A carne é disposta no recipiente e coberta por uma película de plástico tão fina e aderente que parece uma pele.  Durigon ressalta que essa é a primeira linha de cortes suínos no Brasil a utilizar essa tecnologia de embalagem.

Richard Borg acredita que a Skin Pack é a melhor forma de apresentar os cortes aos consumidores. “Você praticamente não vê o plástico, são tipos de embalagens que deixam o produto mais bonito. Queremos com isso deixá-lo de forma bem visível no mercado, como uma vitrine, para o consumidor entender que existe uma forma interessante de consumir carne suína”, expõe.

Segundo o vice-presidente, o frigorífico abate atualmente 3.100 animais por dia, desossa cerca de 2.000, e produz aproximadamente 1.900 toneladas de industrializados. Dos industrializados praticamente a metade é da própria marca Alegra e a outra é de empresas parceiras para as quais a unidade presta serviços, o que viabiliza o funcionamento da linha. O vice-presidente conta que a previsão é abater 3.500 animais no ano que vem, 400 a mais do que é abatido atualmente, e 5.000 daqui dois anos. Para que isso ocorra, Borg ressalta que é necessário ter uma licença do Ministério da Agricultura que controla o número de abates. A desossa e a linha de industrializados também tende a crescer, essa última até 3.000 toneladas, com expansão dos produtos mais procurados no mercado.

“Estamos trabalhando com um pequeno volume de cortes especiais. Está tendo boa e crescente aceitação. O crescimento ainda é lento, porque não temos vasão tão rápida desse tipo de produto. Queremos mostrar isso e gradativamente, tendo resposta do consumidor, a gente amplia a produção”, pontua. O diretor evidencia que a planta da unidade está preparada para o abate de 10.000 animais, entretanto, isso ainda não tem previsão.

Richard considera que a Operação Carne Fraca, desencadeada pela Polícia Federal em março desse ano, deixou o consumidor receoso em um primeiro momento, mas, ao mesmo tempo, o fez parar para analisar e ver as opções disponíveis. Borg assinala que isso permitiu o avanço da marca na carteira de clientes e pontos, aumentando a base de venda. “Nossos concorrentes tiveram que baixar os preços e nós conseguimos manter os nossos. Os valores ainda não são suficientes para atingir o equilíbrio total da unidade, aguardamos um momento melhor do mercado para poder agregar um pouco mais de valor no preço do nosso produto”, conclui.